Voa a vida nas barbas do tempo
Corre descalça no chão vermelho
No bangalô de terra batida e ar puro
No coração selvagem uma luz invadira
[Aquele escuro]
Num beijo com sabor de arco-íris
E o pé na porta da cabana
Com a guerreira no colo adentrara
O grito do vento na janela
O pôr do sol efervervescente
Eram parte do cenário
O assovio do canário
E o explodir contido e bonito
da cachoeira ao abraçar as rochas
Magnésio puro a sua pele de seda lisa
Mergulho fundo no sabor da sua fala
Aprendo muito e sou ouvido com respeito
De quem respeita e escuta
Amor puro e papo reto
Na rede ao sabor do vento um passarinho
Diz tic-tac, tic tac a todo o tempo
O momento na rede balanço sorrindo
Voltando para esse segundo vivo.
Segundo vivo, segundo vivo, seguindo vivo
Passa o trem atras do monte
.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Crescer
Crescer é desatar as amarras do passado
Beber um vinho envelhecido de maturidade
Pegar a enxada de ferro e fazer calos
Nas mãos antes com espinhos.É trabalho
[serenidade]
Um gelo que não derrete
Passos retos e constantes
É ter na estante um projeto isolado
Saltar as barreiras com pé de soldado
Remover o ar de reclamação
De bebê chorão
E subir às alturas
Conquistar internamente
[a estatura]
Crescer é ser quem esperávamos
Com as barbas de molho
Os cabelos grisalhos
O bigode ralo
O peito cheio de sonhos
Beber um vinho envelhecido de maturidade
Pegar a enxada de ferro e fazer calos
Nas mãos antes com espinhos.É trabalho
[serenidade]
Um gelo que não derrete
Passos retos e constantes
É ter na estante um projeto isolado
Saltar as barreiras com pé de soldado
Remover o ar de reclamação
De bebê chorão
E subir às alturas
Conquistar internamente
[a estatura]
Crescer é ser quem esperávamos
Com as barbas de molho
Os cabelos grisalhos
O bigode ralo
O peito cheio de sonhos
Quixoteando
Por esses versos garimpo as alegrias da vida
Quando o sol nasce eu ja vibro.
A consciência se expande
Raio de luz e caminho se cruzam no tenro destino
Gira os moinhos dos sonhos.Subo na crina do vento
Salto do alto do monte
Quixote no caixote faz discurso
Seu olhar difuso, sua essência pura
Fotografa a paisagem com olhar de ternura
E uma flor brota no deserto
Minha armadura é a tolerância
Minha espada a palavra
O meu cavalo é minha mente
Que tem um q de Roncinante
Quando o sol nasce eu ja vibro.
A consciência se expande
Raio de luz e caminho se cruzam no tenro destino
Gira os moinhos dos sonhos.Subo na crina do vento
Salto do alto do monte
Quixote no caixote faz discurso
Seu olhar difuso, sua essência pura
Fotografa a paisagem com olhar de ternura
E uma flor brota no deserto
Minha armadura é a tolerância
Minha espada a palavra
O meu cavalo é minha mente
Que tem um q de Roncinante
Esperança.
...Espero da corda a resistência
de mim a força
Espero da terra a fertilidade
De mim o cultivo
... Espero do amigo um abraço
e do castigo um degrau
No varal da esperança
Estendo o lenço colorido
...Espero da matéria o peso
Do espírito a leveza
Da queda o aprendizado
Espero da vitória o amparo
da diversão o sorriso
Felicidade do empenho
...Espero sereno do momento
O oxigênio e do futuro... O mistério
de mim a força
Espero da terra a fertilidade
De mim o cultivo
... Espero do amigo um abraço
e do castigo um degrau
No varal da esperança
Estendo o lenço colorido
...Espero da matéria o peso
Do espírito a leveza
Da queda o aprendizado
Espero da vitória o amparo
da diversão o sorriso
Felicidade do empenho
...Espero sereno do momento
O oxigênio e do futuro... O mistério
Sentir os Sentidos.
Abrir os olhos é uma dádiva
Abrir os olhos no momento da clareza
Abrir os olhos para rastrear pegadas
Abrir os olhos de espada
Pisar nna terra com carinho
Pisar na terra com firmeza
Passo a passo no caminho
Pisar duro no destino
Respirar com ar de graça
Respirar o ar da caça
Sentir o odor da selva
Nessa noite iluminada
O pé no chão o olho aberto
Numa terra fértil que o pé abraça
Segue a jornada guerreira
Levanta poeira cavalo
O bom vaso é capaz de esvaziar-se
Esvazia essa sujeira, esvazie as razões
Se sinta parte desse todo que germina
Vida verde, água e neblina que turva a vista
Que caia esse véu e sentado véu da cachoeira
Escutar o tilintar das asas das boboletas, ser parte da água a arredondar a energia da pedra dura da minha alma, dura e preciosa rocha caríssima.Linda alma minha mansinha, mansa alma minha lindinha, arredonda nessa cachoeira da vida de água que não passa mais repetida.De água doce e clarinha alma minha eterna, alma minha clarinha...
Abrir os olhos no momento da clareza
Abrir os olhos para rastrear pegadas
Abrir os olhos de espada
Pisar nna terra com carinho
Pisar na terra com firmeza
Passo a passo no caminho
Pisar duro no destino
Respirar com ar de graça
Respirar o ar da caça
Sentir o odor da selva
Nessa noite iluminada
O pé no chão o olho aberto
Numa terra fértil que o pé abraça
Segue a jornada guerreira
Levanta poeira cavalo
O bom vaso é capaz de esvaziar-se
Esvazia essa sujeira, esvazie as razões
Se sinta parte desse todo que germina
Vida verde, água e neblina que turva a vista
Que caia esse véu e sentado véu da cachoeira
Escutar o tilintar das asas das boboletas, ser parte da água a arredondar a energia da pedra dura da minha alma, dura e preciosa rocha caríssima.Linda alma minha mansinha, mansa alma minha lindinha, arredonda nessa cachoeira da vida de água que não passa mais repetida.De água doce e clarinha alma minha eterna, alma minha clarinha...
Sonhos que voam.
As dúvidas são labirintos
A certeza absoluta é altiva
A fé, a plenitude no caminho
O vinho, o sangue que purifica
...
A dor é a inconstância dos sentidos
A releitura da vida é a busca do saber
O sabor de aprender é tão divino
Quanto o caviar mais raro e fino
[Crescer é tecer]
Teias que não aprisionam presas
Mas as fazem desfrutar da honra
De estar presente no universo da relva
Do orvalho, da montanha, da chuva
[do sol desatrelado do anzol]
Dos ventos fortes que remetem
Liberdade de deixar esvoaçar os sonhos
Nessa cabeça repleta de fios desencapados
Recebendo desde a água do batismo
Choques que revitalizam o espírito.
A certeza absoluta é altiva
A fé, a plenitude no caminho
O vinho, o sangue que purifica
...
A dor é a inconstância dos sentidos
A releitura da vida é a busca do saber
O sabor de aprender é tão divino
Quanto o caviar mais raro e fino
[Crescer é tecer]
Teias que não aprisionam presas
Mas as fazem desfrutar da honra
De estar presente no universo da relva
Do orvalho, da montanha, da chuva
[do sol desatrelado do anzol]
Dos ventos fortes que remetem
Liberdade de deixar esvoaçar os sonhos
Nessa cabeça repleta de fios desencapados
Recebendo desde a água do batismo
Choques que revitalizam o espírito.
Mergulho no ser .
Onde mente e corpo se encontram numa explosão
Emoção que mesmo contida é revelada.Num sorriso que veste o rosto
Numa lágrima que salta de dentro do fundo do pântano da alma
Numa carícia enluarada
Numa pele arrepiada
... Num desejo ensandecido
Num grito prazeroso
No canto da sereia
No romance em lua cheia
Nessa sacada do entendimento, minha emoção tem forma
Hora sólida como o gelo outra fumaça ou vapor d'água
Emoção se bem moldada, encaixa no momento
Voa ao sabor do vento, elucida a charada do sentimento
Emoção é energia interna modulada
O bom olho nota que a sangria da alma
É a emoção; hora em navalhadas
Outra lareira iluminada amanhecida
Diante desse mirante do meu ser
Contemplo sensações divinas
Sentir o que sente meu corpo
E numa lágrima caída em sinestesia observada
Descubro minhas fraquezas e alimento com a emoção das risadas
Firmeza na passada no rumo do destino
Em que se encontrem, emoções e as direções desse caminho
Orquestrada como o passo e o passarinho
Como a fala e ação, razão e emoção
(nessa noite, ensolarada)
Que são as relações interiores
Emoção que mesmo contida é revelada.Num sorriso que veste o rosto
Numa lágrima que salta de dentro do fundo do pântano da alma
Numa carícia enluarada
Numa pele arrepiada
... Num desejo ensandecido
Num grito prazeroso
No canto da sereia
No romance em lua cheia
Nessa sacada do entendimento, minha emoção tem forma
Hora sólida como o gelo outra fumaça ou vapor d'água
Emoção se bem moldada, encaixa no momento
Voa ao sabor do vento, elucida a charada do sentimento
Emoção é energia interna modulada
O bom olho nota que a sangria da alma
É a emoção; hora em navalhadas
Outra lareira iluminada amanhecida
Diante desse mirante do meu ser
Contemplo sensações divinas
Sentir o que sente meu corpo
E numa lágrima caída em sinestesia observada
Descubro minhas fraquezas e alimento com a emoção das risadas
Firmeza na passada no rumo do destino
Em que se encontrem, emoções e as direções desse caminho
Orquestrada como o passo e o passarinho
Como a fala e ação, razão e emoção
(nessa noite, ensolarada)
Que são as relações interiores
Por um fio.
No fio da navalha
No parapeito da discórdia
Sempre existirá
Um ombro...
Um ombro que não dará os ombros
Num argumento de desdem
Um ombro aconchegante
Exalando o cheiro de jasmim
No parapeito da discórdia
Sempre existirá
Um ombro...
Um ombro que não dará os ombros
Num argumento de desdem
Um ombro aconchegante
Exalando o cheiro de jasmim
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Fio de luz...
Esse plantio me agrada, sementes variadas
Cores berrantes e a manhã ensolarada
Esse Chão das oportunidades, fertilidade
[escancarada]
Esse plantio me agrada, sementes esparramadas
A terra deitada como mangedoura iluminada
Esse sol é energia pura, luz que da vida
[nessa vida perfumada]
Mas em seu coração o sonho de semente
Crescer ao céu para beber da luz do pai
A natureza muito mais parece ser gente
De mãos abertas e amor que esvai
Imaginar que pequenina a semente
Dentro dela, um projeto em mente
Expandir-se ao universo de uma árvore
E nos seus galhos serenos servir ao homem
Frutos doces, suculentos, que o mais puro amor prepara
Uma maçã suculenta na ante-sala do paraíso
é servida por Deus com frape de damasco
[e pimenta]
Na reconstrução da simbologia, misericórdia estendida
A natureza verdinha em folha vira a página, vira a página.
Com um fio de sangue Deus reescreve a história
No projeto da semente o universo de uma árvore.
Uma nova árvore, um novo brilho, uma nova fase....
.
Cores berrantes e a manhã ensolarada
Esse Chão das oportunidades, fertilidade
[escancarada]
Esse plantio me agrada, sementes esparramadas
A terra deitada como mangedoura iluminada
Esse sol é energia pura, luz que da vida
[nessa vida perfumada]
Mas em seu coração o sonho de semente
Crescer ao céu para beber da luz do pai
A natureza muito mais parece ser gente
De mãos abertas e amor que esvai
Imaginar que pequenina a semente
Dentro dela, um projeto em mente
Expandir-se ao universo de uma árvore
E nos seus galhos serenos servir ao homem
Frutos doces, suculentos, que o mais puro amor prepara
Uma maçã suculenta na ante-sala do paraíso
é servida por Deus com frape de damasco
[e pimenta]
Na reconstrução da simbologia, misericórdia estendida
A natureza verdinha em folha vira a página, vira a página.
Com um fio de sangue Deus reescreve a história
No projeto da semente o universo de uma árvore.
Uma nova árvore, um novo brilho, uma nova fase....
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
Descaminhos.
E se em uma bifurcação pegares o caminho errado, ainda terás a oportunidade de recuar e tomar a rota original, aquela da sua essência, a qual alegra a sua alma.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O regar ...
Ainda que as alegrias e as conquistas sejam como a água caindo sob a planta retirando o tom opaco da poeira e nutrindo-a, tornando seus ramos vistosos, esverdeadamente vistosos; as tristezas e as dores, nos remetem a reflexões e é nesse momento que a planta trilha seu caminho de árvore, fortalece seus galhos para que possa produzir seus frutos, seus frutos tenros, saborosos e maduros...
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Não se aflija.
Não se aflija, se por amor entrares no deserto e os espinhos ferirem seus pés.
Não se aflija alma minha, pois se a corrente do tempo arrasta meu corpo, minha carne, para a morada do mortal,esse mar de afogados, o meu espírito será salvo pelo amor, desse naufrágio.
Não se aflija alma minha, pois se a corrente do tempo arrasta meu corpo, minha carne, para a morada do mortal,esse mar de afogados, o meu espírito será salvo pelo amor, desse naufrágio.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
O agora.
Só quero explorar esse presente
Esse momento que repousa no eterno
Quero-quero
Mergulhar nesse mar de águas novas
deslizar nas carícias da sereia
Areia- areia
E saber quem sou
Sou tela em branco
No cavalete de Deus Azul
Outra bambu bem alongado
Que de humilde ficou curvado ao sabor do vento
Soprado ao equílibrio de um maremoto
No epicentro de um giro imundo
De um mundo com giro leigo
No escuro de um sentimento
DESCONHECIDO.
Na esfera de um pensamento bem resolvido
As nuvens iam se dissipando, a terra encharcada
era embebida pelas raízas nutridoras.
Aquelas que geram conhecimento de si.
Faz crescer o bambu, verde vistoso.
Endurecido e belo por fora e oco lá dentro.
Oco para ser cheio dos sabores
das cores das selvas
do grito dos mares
dos brilhos da lua
das fases da vida.
Do brilho da selva
dos gritos da lua
das cores da vida
das fases dos mares.
Nesse vai e vem incessante da maré.
.
.
Esse momento que repousa no eterno
Quero-quero
Mergulhar nesse mar de águas novas
deslizar nas carícias da sereia
Areia- areia
E saber quem sou
Sou tela em branco
No cavalete de Deus Azul
Outra bambu bem alongado
Que de humilde ficou curvado ao sabor do vento
Soprado ao equílibrio de um maremoto
No epicentro de um giro imundo
De um mundo com giro leigo
No escuro de um sentimento
DESCONHECIDO.
Na esfera de um pensamento bem resolvido
As nuvens iam se dissipando, a terra encharcada
era embebida pelas raízas nutridoras.
Aquelas que geram conhecimento de si.
Faz crescer o bambu, verde vistoso.
Endurecido e belo por fora e oco lá dentro.
Oco para ser cheio dos sabores
das cores das selvas
do grito dos mares
dos brilhos da lua
das fases da vida.
Do brilho da selva
dos gritos da lua
das cores da vida
das fases dos mares.
Nesse vai e vem incessante da maré.
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Brilho altruísta...
Quero brilhar por ai nos recôndidos escondidos dessas almas geladas.E derrete-las, como quem chora...de dar risada.
Constatação
Como posso eu, diante da gritante confusão de meus desejos, querer vc por inteira, da maneira que quero, espero.Da maneira que me agrada.
Suba, sou corrimão dessa escada que sobes falando pelos cotovelos e me questionando em navalhadas.
Suba, sou corrimão dessa escada que sobes falando pelos cotovelos e me questionando em navalhadas.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Mar de aprendizado
Existem as formas que deformam os olhares
E olhares que conformam...
Existem gestos que destroem esperança
Que enterram a clareza.
Que dissipam palavras, picham nos muros da alma.
Outros tecem poesia...
Entopem a privada,mas na pia uma orquídea
Dão murros.E em ponta de faca
Dualidades escancaradas
Escarnecidas, descobertas
Luta maior da alma com essa carne fétida
As chaminés assoam o nariz na cara
Do céu que é a tela virgem, sendo pintada
Cores variadas e destino colorido
Tino, pegada.Caça a casa.Casulo
Solitário e paralizado imundo.
Mundinho de faz-de-conta e navalhada
Mundão em que a essência envelhecida
tem sabor puro de malte e extrato de adrenalina
Mundo de surpresa e espanto, de um pranto ou um sorriso
Se colhe sabedoria, cresço dentro do universo inexplorado
É a razão da busca, o significado.Tirar o pé da margem e colocar no barco
Navegarei pelas marés de sentimentos salgados, nesse mar de mil afogados
Desaguará dentro de mim um mar de aprendizado.
E olhares que conformam...
Existem gestos que destroem esperança
Que enterram a clareza.
Que dissipam palavras, picham nos muros da alma.
Outros tecem poesia...
Entopem a privada,mas na pia uma orquídea
Dão murros.E em ponta de faca
Dualidades escancaradas
Escarnecidas, descobertas
Luta maior da alma com essa carne fétida
As chaminés assoam o nariz na cara
Do céu que é a tela virgem, sendo pintada
Cores variadas e destino colorido
Tino, pegada.Caça a casa.Casulo
Solitário e paralizado imundo.
Mundinho de faz-de-conta e navalhada
Mundão em que a essência envelhecida
tem sabor puro de malte e extrato de adrenalina
Mundo de surpresa e espanto, de um pranto ou um sorriso
Se colhe sabedoria, cresço dentro do universo inexplorado
É a razão da busca, o significado.Tirar o pé da margem e colocar no barco
Navegarei pelas marés de sentimentos salgados, nesse mar de mil afogados
Desaguará dentro de mim um mar de aprendizado.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Idéias formadas.
Os muros tendem a crescer ,por aí, no jardim das idéias
Formar contruções fincadas, difíceis de arrancar.Estacas.
Que parecem demarcar qual o terreno, quais as pegadas
Tatuadas por mim mesmo em meu ser de formações rochosas.
pouco mais que minhas ofertas e minhas certezas a serem
[suportadas]
Pensamento que calcina o barro e forma o vaso
As pontes que unem e enterram suavemente o abismo
Unem os caminhos, que pavimentados e escuros
ja perderam o romantismo da estrada desconhecida
Quero me espantar e repensar
Reconstruir, relevar, planar
Na lucidez de um vôo novo
Sem gosto de velho no céu
Da boca em alvoroço.
Formar contruções fincadas, difíceis de arrancar.Estacas.
Que parecem demarcar qual o terreno, quais as pegadas
Tatuadas por mim mesmo em meu ser de formações rochosas.
pouco mais que minhas ofertas e minhas certezas a serem
[suportadas]
Pensamento que calcina o barro e forma o vaso
As pontes que unem e enterram suavemente o abismo
Unem os caminhos, que pavimentados e escuros
ja perderam o romantismo da estrada desconhecida
Quero me espantar e repensar
Reconstruir, relevar, planar
Na lucidez de um vôo novo
Sem gosto de velho no céu
Da boca em alvoroço.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Na fluidez de águas bravas.
Bem moldado em argila
o amor se reconstrói
Com mãos mansas, compreensivas
Se renova a cada dia
[na mansidão do alvorecer]
Como que não saberia ?
Que passou esse amarrio ?
De remadas incessantes
O bote amou ao rio.
Na fluidez de aguás bravas
O nosso amor se arredontou
Como os dedos e as flautas
As pedras se arredondavam
[pelo passar de águas bravas]
Se renovou o nosso amor
Que outros mares navegaram
Desaguá ! Rio, no mar !
Com limpeza de quem ama
Como amor ao acordar !
De maré cheia e côco fresco !
Intenso abraço de estalo.
De taça frágil a se tocar.
Apara as arestas como o curso
Desse correr composto
Pôr sol, brinda azul!
Correnteza ao luar novo!
Se pêrdoa e aquele rosto está como estátua velha.Deposto,
pelo renascer de nosso amar.Que é chama intensa em, noite fria.
Que amanhece e como a luz do sol, ào sol meu do meio dia.Ria ela como quem beija a criança que era ela de sorrir à soluçar.O sol à girar e gira ela como girafa
Num bote novo chamado Renovo do amor novo à namorar
o amor se reconstrói
Com mãos mansas, compreensivas
Se renova a cada dia
[na mansidão do alvorecer]
Como que não saberia ?
Que passou esse amarrio ?
De remadas incessantes
O bote amou ao rio.
Na fluidez de aguás bravas
O nosso amor se arredontou
Como os dedos e as flautas
As pedras se arredondavam
[pelo passar de águas bravas]
Se renovou o nosso amor
Que outros mares navegaram
Desaguá ! Rio, no mar !
Com limpeza de quem ama
Como amor ao acordar !
De maré cheia e côco fresco !
Intenso abraço de estalo.
De taça frágil a se tocar.
Apara as arestas como o curso
Desse correr composto
Pôr sol, brinda azul!
Correnteza ao luar novo!
Se pêrdoa e aquele rosto está como estátua velha.Deposto,
pelo renascer de nosso amar.Que é chama intensa em, noite fria.
Que amanhece e como a luz do sol, ào sol meu do meio dia.Ria ela como quem beija a criança que era ela de sorrir à soluçar.O sol à girar e gira ela como girafa
Num bote novo chamado Renovo do amor novo à namorar
terça-feira, 22 de março de 2011
Carrossel devir
Memória que congela as estátuas de sal
Que impede o correr ímpeto das águas
Seca o ramo mais novo do ar respirado
Saudade que amarra o oxigênio e sufocado
Segue o marinheiro naufragado no mar da história
A naturreza desabrocha novidade em pétalas multicoloridas
O leme não mais obedece um navio ancorado no passado
De cores cinzentas berrantes agonizantes e serenas
Será sensato mergulhar e morrer afogado ?
Em uma caverna em que sombras são fatos ?
Em sobras de manjares em banquetes envenenados?
Pelo imutável ser, que sofre por não saborear o devir
Da mutação constante nesse carrossel maluco
Gira o aprendiz que atordoado e tonto
Vê hipopótamo voando diante do emplasto
Deve entender que é sabor do saber enrraigado
Não raiz que acumula aprendizado
Num caminho que é planejado pelo fim
Mas por recomeços infinitos
Giz e lousa na escola.Enfim.
Que impede o correr ímpeto das águas
Seca o ramo mais novo do ar respirado
Saudade que amarra o oxigênio e sufocado
Segue o marinheiro naufragado no mar da história
A naturreza desabrocha novidade em pétalas multicoloridas
O leme não mais obedece um navio ancorado no passado
De cores cinzentas berrantes agonizantes e serenas
Será sensato mergulhar e morrer afogado ?
Em uma caverna em que sombras são fatos ?
Em sobras de manjares em banquetes envenenados?
Pelo imutável ser, que sofre por não saborear o devir
Da mutação constante nesse carrossel maluco
Gira o aprendiz que atordoado e tonto
Vê hipopótamo voando diante do emplasto
Deve entender que é sabor do saber enrraigado
Não raiz que acumula aprendizado
Num caminho que é planejado pelo fim
Mas por recomeços infinitos
Giz e lousa na escola.Enfim.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Purísimo Prisioneiro.
Quero falar do belo mas de assalto a tragédia me constrange
Quero dar o tiro certo mais o alvo está tão distante
Quero mergulhar no leito das palavras amáveis, mas me vomitam xingamentos
Quero me embriagar num rio de águas límpidas e o coração pulsante
Detesto o tilintar do sino agudo dos despautérios
Evito sair com roupa borrada pelo ardil do adultério
Eu, adúltero de meus princípios me afogo
No mar incoeso e bravo da carne e seu mandato
Carcereira de uma vida inteira, maldita
Enclausura meu espírito que grita paz
Meu espírito puríssimo prisioneiro.
Quero dar o tiro certo mais o alvo está tão distante
Quero mergulhar no leito das palavras amáveis, mas me vomitam xingamentos
Quero me embriagar num rio de águas límpidas e o coração pulsante
Detesto o tilintar do sino agudo dos despautérios
Evito sair com roupa borrada pelo ardil do adultério
Eu, adúltero de meus princípios me afogo
No mar incoeso e bravo da carne e seu mandato
Carcereira de uma vida inteira, maldita
Enclausura meu espírito que grita paz
Meu espírito puríssimo prisioneiro.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Tempo, hermético tempo.
O relógio hermético da Terra é redondo
Ninguém toca nas barbas do tempo
Que conduz as estações como boiadeiro
No rebanho colorido do céu em arco na íris
Me derramo como água de cachoeira
A criação me embasbaca.
Criativo reitor de um mundo
Incontestavelmente belo.Artista.
De quem somos mimese pura
Ao rasgar os olhos o raio do sol
Esplanou novidade de um novo dia
Que num piscar de olhos virou noite
Que não passou mais
O luar na janela pedia por um dia novo
A saudade se curaria pelo ninar da terra em rotação
Tempo que cicatriza e roda e gira
Os corações se chocam.Os ponteiros acertados
Disparam no alarme da paixão
Nessa hora a torcida é que o tempo não passe.
Mas passa e aí se nota que foi melhor ter passado
Pois agora tem o presente.A surpresa do novo
Que descortina num tom de mistério
O Céu do brigadeiro desabrocha em misericórdia azul
Em tons incompreensíveis que tingem com um fio de sangue
A vida, a história, a Palavra.Num caminho estirado em cruz.
Delineia que no sacrifício se alcança a vocação.
Ninguém toca nas barbas do tempo
Que conduz as estações como boiadeiro
No rebanho colorido do céu em arco na íris
Me derramo como água de cachoeira
A criação me embasbaca.
Criativo reitor de um mundo
Incontestavelmente belo.Artista.
De quem somos mimese pura
Ao rasgar os olhos o raio do sol
Esplanou novidade de um novo dia
Que num piscar de olhos virou noite
Que não passou mais
O luar na janela pedia por um dia novo
A saudade se curaria pelo ninar da terra em rotação
Tempo que cicatriza e roda e gira
Os corações se chocam.Os ponteiros acertados
Disparam no alarme da paixão
Nessa hora a torcida é que o tempo não passe.
Mas passa e aí se nota que foi melhor ter passado
Pois agora tem o presente.A surpresa do novo
Que descortina num tom de mistério
O Céu do brigadeiro desabrocha em misericórdia azul
Em tons incompreensíveis que tingem com um fio de sangue
A vida, a história, a Palavra.Num caminho estirado em cruz.
Delineia que no sacrifício se alcança a vocação.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Fluir
Me deixo fluir pelo mar bravio
As ondas explodem sob meu juízo
Prudente, me arranjo como arcanjo
O pavio molhado.É fogo o que avisto
Incendiado meu ser brilha
Bem eu que sou ilha desarrumada
Nessa estrada de escada molhada
Escorregadia
Na fluidez interminável da ida
Dia e noite.Construção
Sol e escuridão
Vida de ida sem volta
Se revolta a onda do mar
Traz para si a sujeira
De uma areia pisoteada
Pelo passado a carimbar
Tantas pegadas, navalhadas,remadas.
Sou mais fluir
No ir de um eu selvagem
Mas no rebanho, na pastagem
Que só eu mesmo vi.
As ondas explodem sob meu juízo
Prudente, me arranjo como arcanjo
O pavio molhado.É fogo o que avisto
Incendiado meu ser brilha
Bem eu que sou ilha desarrumada
Nessa estrada de escada molhada
Escorregadia
Na fluidez interminável da ida
Dia e noite.Construção
Sol e escuridão
Vida de ida sem volta
Se revolta a onda do mar
Traz para si a sujeira
De uma areia pisoteada
Pelo passado a carimbar
Tantas pegadas, navalhadas,remadas.
Sou mais fluir
No ir de um eu selvagem
Mas no rebanho, na pastagem
Que só eu mesmo vi.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
A mente mente
Busco silenciar minha mente
Sou bem mais que ela.Maior
Ela que mente sem cessar
[inconfundível mente]
Faz das barreiras problemas
[sei de cor]
Trama e embaraça os fios do destino
Tenho tino e faro de bicho.Instinto
Encontro e brindo com meu ser
Que existe além do pensar
Sou bem mais que ela.Maior
Ela que mente sem cessar
[inconfundível mente]
Faz das barreiras problemas
[sei de cor]
Trama e embaraça os fios do destino
Tenho tino e faro de bicho.Instinto
Encontro e brindo com meu ser
Que existe além do pensar
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A Primavera das Novidades
Eu quero por entre as rochas
E os corações mais duros
Pelos garimpos que escondem riquezas
Encontrar a leveza dos muros concretados
No auge do vento em tempestade
A dúvida sopra no telhado
A cabana esvoaça a palha
Como o cabelo longo da saudade
O perfume dos carinhos
Escorre seco entre os dedos
Que se esmagam lânguidos
No canto da sala da solidão
A página vira
E o estio
Aplana a primavera
Da novidade
E os corações mais duros
Pelos garimpos que escondem riquezas
Encontrar a leveza dos muros concretados
No auge do vento em tempestade
A dúvida sopra no telhado
A cabana esvoaça a palha
Como o cabelo longo da saudade
O perfume dos carinhos
Escorre seco entre os dedos
Que se esmagam lânguidos
No canto da sala da solidão
A página vira
E o estio
Aplana a primavera
Da novidade
A Pequenez do Ser Humano
A mente, uma fábrica de sentimento
Quando sopra no ouvido um lamento
O bom coração inclina atento
A boca assopra o ferimento
Dor, uma cachoeira de lágrimas
Quando fere, o sangue jorra
[quente]
O bom choro cai e lava
[dentro da gente]
O olhar limpo brilha como espada
A palavra, uma flecha certeira
Causa eira e beira
Tranco e barranco
Música é harmonia
branco e preto no piano
Ensinam a pequenez do ser humano
Quando sopra no ouvido um lamento
O bom coração inclina atento
A boca assopra o ferimento
Dor, uma cachoeira de lágrimas
Quando fere, o sangue jorra
[quente]
O bom choro cai e lava
[dentro da gente]
O olhar limpo brilha como espada
A palavra, uma flecha certeira
Causa eira e beira
Tranco e barranco
Música é harmonia
branco e preto no piano
Ensinam a pequenez do ser humano
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