segunda-feira, 18 de abril de 2011

Idéias formadas.

Os muros tendem a crescer ,por aí, no jardim das idéias
Formar contruções fincadas, difíceis de arrancar.Estacas.
Que parecem demarcar qual o terreno, quais as pegadas
Tatuadas por mim mesmo em meu ser de formações rochosas.

pouco mais que minhas ofertas e minhas certezas a serem
[suportadas]
Pensamento que calcina o barro e forma o vaso
As pontes que unem e enterram suavemente o abismo
Unem os caminhos, que pavimentados e escuros
ja perderam o romantismo da estrada desconhecida

Quero me espantar e repensar
Reconstruir, relevar, planar
Na lucidez de um vôo novo
Sem gosto de velho no céu
Da boca em alvoroço.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Na fluidez de águas bravas.

Bem moldado em argila

o amor se reconstrói

Com mãos mansas, compreensivas

Se renova a cada dia

[na mansidão do alvorecer]

Como que não saberia ?

Que passou esse amarrio ?

De remadas incessantes

O bote amou ao rio.



Na fluidez de aguás bravas

O nosso amor se arredontou

Como os dedos e as flautas

As pedras se arredondavam



[pelo passar de águas bravas]

Se renovou o nosso amor



Que outros mares navegaram

Desaguá ! Rio, no mar !

Com limpeza de quem ama

Como amor ao acordar !

De maré cheia e côco fresco !

Intenso abraço de estalo.

De taça frágil a se tocar.



Apara as arestas como o curso

Desse correr composto

Pôr sol, brinda azul!

Correnteza ao luar novo!

Se pêrdoa e aquele rosto está como estátua velha.Deposto,

pelo renascer de nosso amar.Que é chama intensa em, noite fria.

Que amanhece e como a luz do sol, ào sol meu do meio dia.Ria ela como quem beija a criança que era ela de sorrir à soluçar.O sol à girar e gira ela como girafa

Num bote novo chamado Renovo do amor novo à namorar