A hipocrisia parafraseou com o camaleão
pano de fundo da alma, alojou-se camuflada
pavoneando em fantasias transloucadas
numa coversa de zumbis com mortos-vivos
Espada que corta o fio da meada
Escudo de papelão na mão do cavaleiro
Em praça pública pelo moinho execrado
Faces dúbias, degoladas, de mortalha
Caminhava
O destino sentado no canto da vida
debruça seus braços nas coxas
com a mão em concha segura o queixo
de um homem derrotado
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Certo e concreto.
O incerto é concreto mal misturado
Concerto mal orquestrado.Maestro.
A dúvida e suas baquetas na mão
Rege magistralmente a sinfonia
[da confusão]
Dúvida sopra no telhado de palha
Como fios de cabelo caídos
Deixa calvo um sonho.Ferido
Na faculdade mental uma falha
[no peito do bicho]
Bicho-homem e seus instintos
Homem-bicho e seus caprichos
Escolhas, aí está, uma serena palavra
Que não deveria ter plural que lavra
[deveria estar despida de s]
Pelada, como estavam Adão e Eva
E a extinta escudeira.A Obediência
Concerto mal orquestrado.Maestro.
A dúvida e suas baquetas na mão
Rege magistralmente a sinfonia
[da confusão]
Dúvida sopra no telhado de palha
Como fios de cabelo caídos
Deixa calvo um sonho.Ferido
Na faculdade mental uma falha
[no peito do bicho]
Bicho-homem e seus instintos
Homem-bicho e seus caprichos
Escolhas, aí está, uma serena palavra
Que não deveria ter plural que lavra
[deveria estar despida de s]
Pelada, como estavam Adão e Eva
E a extinta escudeira.A Obediência
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