Me deixo fluir pelo mar bravio
As ondas explodem sob meu juízo
Prudente, me arranjo como arcanjo
O pavio molhado.É fogo o que avisto
Incendiado meu ser brilha
Bem eu que sou ilha desarrumada
Nessa estrada de escada molhada
Escorregadia
Na fluidez interminável da ida
Dia e noite.Construção
Sol e escuridão
Vida de ida sem volta
Se revolta a onda do mar
Traz para si a sujeira
De uma areia pisoteada
Pelo passado a carimbar
Tantas pegadas, navalhadas,remadas.
Sou mais fluir
No ir de um eu selvagem
Mas no rebanho, na pastagem
Que só eu mesmo vi.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
A mente mente
Busco silenciar minha mente
Sou bem mais que ela.Maior
Ela que mente sem cessar
[inconfundível mente]
Faz das barreiras problemas
[sei de cor]
Trama e embaraça os fios do destino
Tenho tino e faro de bicho.Instinto
Encontro e brindo com meu ser
Que existe além do pensar
Sou bem mais que ela.Maior
Ela que mente sem cessar
[inconfundível mente]
Faz das barreiras problemas
[sei de cor]
Trama e embaraça os fios do destino
Tenho tino e faro de bicho.Instinto
Encontro e brindo com meu ser
Que existe além do pensar
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A Primavera das Novidades
Eu quero por entre as rochas
E os corações mais duros
Pelos garimpos que escondem riquezas
Encontrar a leveza dos muros concretados
No auge do vento em tempestade
A dúvida sopra no telhado
A cabana esvoaça a palha
Como o cabelo longo da saudade
O perfume dos carinhos
Escorre seco entre os dedos
Que se esmagam lânguidos
No canto da sala da solidão
A página vira
E o estio
Aplana a primavera
Da novidade
E os corações mais duros
Pelos garimpos que escondem riquezas
Encontrar a leveza dos muros concretados
No auge do vento em tempestade
A dúvida sopra no telhado
A cabana esvoaça a palha
Como o cabelo longo da saudade
O perfume dos carinhos
Escorre seco entre os dedos
Que se esmagam lânguidos
No canto da sala da solidão
A página vira
E o estio
Aplana a primavera
Da novidade
A Pequenez do Ser Humano
A mente, uma fábrica de sentimento
Quando sopra no ouvido um lamento
O bom coração inclina atento
A boca assopra o ferimento
Dor, uma cachoeira de lágrimas
Quando fere, o sangue jorra
[quente]
O bom choro cai e lava
[dentro da gente]
O olhar limpo brilha como espada
A palavra, uma flecha certeira
Causa eira e beira
Tranco e barranco
Música é harmonia
branco e preto no piano
Ensinam a pequenez do ser humano
Quando sopra no ouvido um lamento
O bom coração inclina atento
A boca assopra o ferimento
Dor, uma cachoeira de lágrimas
Quando fere, o sangue jorra
[quente]
O bom choro cai e lava
[dentro da gente]
O olhar limpo brilha como espada
A palavra, uma flecha certeira
Causa eira e beira
Tranco e barranco
Música é harmonia
branco e preto no piano
Ensinam a pequenez do ser humano
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