Abrir os olhos é uma dádiva
Abrir os olhos no momento da clareza
Abrir os olhos para rastrear pegadas
Abrir os olhos de espada
Pisar nna terra com carinho
Pisar na terra com firmeza
Passo a passo no caminho
Pisar duro no destino
Respirar com ar de graça
Respirar o ar da caça
Sentir o odor da selva
Nessa noite iluminada
O pé no chão o olho aberto
Numa terra fértil que o pé abraça
Segue a jornada guerreira
Levanta poeira cavalo
O bom vaso é capaz de esvaziar-se
Esvazia essa sujeira, esvazie as razões
Se sinta parte desse todo que germina
Vida verde, água e neblina que turva a vista
Que caia esse véu e sentado véu da cachoeira
Escutar o tilintar das asas das boboletas, ser parte da água a arredondar a energia da pedra dura da minha alma, dura e preciosa rocha caríssima.Linda alma minha mansinha, mansa alma minha lindinha, arredonda nessa cachoeira da vida de água que não passa mais repetida.De água doce e clarinha alma minha eterna, alma minha clarinha...
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