Só quero explorar esse presente
Esse momento que repousa no eterno
Quero-quero
Mergulhar nesse mar de águas novas
deslizar nas carícias da sereia
Areia- areia
E saber quem sou
Sou tela em branco
No cavalete de Deus Azul
Outra bambu bem alongado
Que de humilde ficou curvado ao sabor do vento
Soprado ao equílibrio de um maremoto
No epicentro de um giro imundo
De um mundo com giro leigo
No escuro de um sentimento
DESCONHECIDO.
Na esfera de um pensamento bem resolvido
As nuvens iam se dissipando, a terra encharcada
era embebida pelas raízas nutridoras.
Aquelas que geram conhecimento de si.
Faz crescer o bambu, verde vistoso.
Endurecido e belo por fora e oco lá dentro.
Oco para ser cheio dos sabores
das cores das selvas
do grito dos mares
dos brilhos da lua
das fases da vida.
Do brilho da selva
dos gritos da lua
das cores da vida
das fases dos mares.
Nesse vai e vem incessante da maré.
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