Voa a vida nas barbas do tempo
Corre descalça no chão vermelho
No bangalô de terra batida e ar puro
No coração selvagem uma luz invadira
[Aquele escuro]
Num beijo com sabor de arco-íris
E o pé na porta da cabana
Com a guerreira no colo adentrara
O grito do vento na janela
O pôr do sol efervervescente
Eram parte do cenário
O assovio do canário
E o explodir contido e bonito
da cachoeira ao abraçar as rochas
Magnésio puro a sua pele de seda lisa
Mergulho fundo no sabor da sua fala
Aprendo muito e sou ouvido com respeito
De quem respeita e escuta
Amor puro e papo reto
Na rede ao sabor do vento um passarinho
Diz tic-tac, tic tac a todo o tempo
O momento na rede balanço sorrindo
Voltando para esse segundo vivo.
Segundo vivo, segundo vivo, seguindo vivo
Passa o trem atras do monte
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