Na crina do vento galopo. O vento selvagem do sonho recém penteado.
Desbravo, com a rédea nas mãos, meu horizonte colorido.
Atravesso as nuvens das incertezas, carregadas de dúvidas e granizo.
Eu, cavalo, puro sangue, encontro repouso no pasto do céu.
O meu anel, minha aliança de amor eterno, a saudosa maternidade.
A cortina do meu berço era o arco-íris sorridente.Meu abajur a lua cheia de regência.
Mergulhei na profundeza gelatinosa e tenra da placenta.Fui nutrido pela luz.
O meu domador é o dono do mundo e no chão de seu reino tem estrelas.
Ele diz que são todas minhas e que me deu asas. Seis asas.
Ja voei com todas elas e pousei no pântano da solidão.
Árvores ressequidas sem fruto algum.Tive fome, tive sede, definhei.
A ilusão, maquiou a liberdade sem o bridão do domínio próprio.Adoeci.
Distante do doce arrependimento, meu coração petrificou.Estátua de sal.
Uma capa de concreto, super-herói na cidade fantasma do egoísmo.
Mas Ele me ensinou como usa-las e então me restaurou.
Com duas limpo meus pés para trotar no vereda Dele.
Com outras duas escondo meu rosto, para conseguir ver o brilho de Seus olhos.
Ainda me sobram duas, foi então que descobri.
Sou ser alado e voo como os serafins.Provando a natureza sobrenatural da vida, do alto da montanha, acima do condor.Com alegria duradoura.No caminho dos redimidos.
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linda..linda..linda..linda...poesia!!!
ResponderExcluirflávia siqueira
Por todas as horas de felicidade
ResponderExcluirRogo a Deus que te abençoe!
P-E-R-F-E-I-T-A!!!!!!!!
Lindo, vc tem um incrível potencial!!!!!
Bjin
Nossa amor!! Que lindo! A cada dia admiro mais seus talentos e vc inteiro. Esse poema é de fato: você !! Como vc sempre me diz - Amo-te!!
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