segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Acordem gafanhotos.

Quadrilhas se reunem nas densas trevas
copuladas pelo pecado chancelam
tramas que devoram e rastreiam
plantações mal adubadas, mas frutíferas

Gafanhotos devoradores reunídos
descobrem o poder na unidade
uma nuvem densa de maldade
torna forte e voraz o inimigo

Na orla espiritual há concordância
na hoste do maligno uma cúpula
alimenta o escorrer da lágrima
e se deleita ao pisotiar a uva

Riem do puro vinho, secam o pão
bêbados pela alegria da guerra
do sangue embebido pela terra
aplaudindo a estrela decaída
[transformam em pedra o coração]

Basta estou farto, vesti minha armadura
Meu escudo me protege até da terrível peste
Vou em frente gritando com a faca nos dentes
Minha língua.Bendita e profética configura.

O que vem pela frente.Uma carruagem de fogo
Queimando tudo que não presta.Plantações e gafanhotos
Transformando muralhas altas em ruínas.Destroços.
Mas na beira de um rio de agua viva uns ossos

Serão cheios de músculos e tecidos, brilharão
Numa terra fértil num novo Édem, é terna idade
De um caminho os redimidos saltitantes gritarão
Adeus serpente, adeus maldade, na consistentência da fé .

Nenhum comentário:

Postar um comentário