sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sonhos que Voam.

As dúvidas são labirintos
A certeza absoluta é altiva
A fé, a plenitude no caminho
O vinho, o sangue que purifica

A dor é a inconstância dos sentidos
A releitura da vida é a busca do saber
O sabor de aprender é tão divino
Quanto o caviar mais raro e fino
[Crescer é tecer]

Teias que não aprisionam presas
Mas as fazem desfrutar da honra
De estar presente no universo da relva
Do orvalho, da montanha, da chuva
[do sol desatrelado do anzol]

Dos ventos fortes que remetem
Liberdade de deixar esvoaçar os sonhos
Nessa cabeça repleta de fios desencapados
Recebendo desde a água do batismo

Choques que revitalizam o espírito.

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