sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Diamante bruto.

Debruçado no parapeito da vida
Mínúcias vívidas e fantasia
Pedalo no corredor vivido
Passo a passo, passa tempo

Agarro na madeixa comprida
Comprimida em um frasco
[perfumado]
Laço na mão do futuro
Lançado pelo passado
[passo e passa ]
A vida é puro aprendizado

Vida moída encarnada
Leve e solto o espírito
Na corrente benevolente
Num mundo beligerante

Bela vida e despedida
Entrada agraciada
Triunfal a partida
Se ponderada a passada

Vida viva enaltecida
Numa luz emplacentada
Choro e berro a liberdade
Cativa e cultivada

Galopa a passarada
Gravita enluarada
Vida, ida, ferida
Jogo sem carta marcada

Vida volta curada
Carrosel do aprendiz
No novo rumo, virada
Gira ao avesso que fiz

O caminho no escuro atravessado
Nova vida que reparto comigo
Num banquete solitário
Um querer embrionário

Binária e sequente
A vida é semente
E se mente mata
Se mata, pasta

Vida, presente
Diamante
[bruto]
Incessantemente
[lapidado]

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