domingo, 20 de dezembro de 2009

Pisaduras cambaleantes.

Entre o certo e o incerto
Um muro de concreto
Entre o raso e o profundo
Um mergulho no escuro

Entre o sagrado e o profano
Uma tentação maquiada
No salão da alma varrida
Um cômodo esquecido
[acomodado]

Baratas, queixume,uma enxada
Abandonada não ara a terra
A semente seca, a boca cala
A língua xinga, o olho cega

o mal cheiro exala na senzala.Potrefato.
Escravo no cômodo sujo da solidão
Um defeito querido, acorrentando no ato.
O espírito.Seco, definha o coração

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